Você é parte do continente - Por L. CRUZ

O Dr. Amin Rodor foi muito feliz, quando escreveu: “O oposto do amor não é o ódio, é a indiferença”. Uma das mais belas e fascinantes maneira de verbalizar o amor é através de ações solidárias. A solidariedade, mesmo sem palavras,  grita! O amor que fica latente no peito é estéril e não afeta as pessoas. As boas ações podem expressar amor, sem dizer: “Eu te amo”, e  é  capaz de tocar até a mais rude das criaturas. O  Dr Hernandes Dias Lopes disse que: “O amor precisa ser verbalizado.” A cumplicidade e o envolvimento são formas de verbalizar o amor.

Charles Swindoll cita um pensamento de John Donne, poeta e pregador inglês do século XVII: “Nenhum homem é uma ilha, inteira em si mesmo; todo homem é uma parte do continente, um pedaço  do território todo. [...] A morte de um homem me diminui  um pouco, pois estou envolvido com toda a humanidade.” (Firme Seus Valores, p. 26). A Bíblia diz: “Se um membro sofre, todos sofrem com ele; e se um membro é honrado, com ele todos se regozijam” (I Cor. 12:26). A morte de um homem não pode ser ignorada, fazemos parte de um todo. Parafraseando Charles Swindoll - Todo ser humano é um pedaço de nós, não importa se é homem ou mulher, se é italiano, espanhol, chinês, indiano ou índio; não importa se ele fala inglês, francês, ou um dialeto de uma remota tribo africana; independente de sua convicções filosóficas, sua religião, seu credo, suas crenças; não importa o nome que ele dá a Deus, ou qual seja sua ideologia política ou sua opção sexual; não importa o saldo de sua conta bancária, seu grau de instrução, seu nível cultural ou social, ou a cor  de sua pele. Cada ser humano é importante,  singular e único. Somos diferentes, com funções diferentes, mas, uma raça universal, tão interdependente a ponto de sermos afetado pelo que ocorre com o outro. Se um sofre todos sofremos. Como disse  o Primeiro Ministro Britânico, Bóris Johnson: “Nós não estaremos seguros, se todos não estiverem seguros”.

Não devemos considerar um ao outro, como degraus de uma escada a ser pisado. Não devemos considerá-los como concorrentes. Nem como alguém com quem vamos  disputar  um lugar ao sol. Cada um é parte integrante do todo e cooperadores entre si.

Uma das necessidades do ser humano é ter a segurança de pertencer, sentir-se que faz parte do grupo. Como diz Zinaldo A. Santos: “Conforta saber que, em um mundo indiferente, alguém nos ama e se importa conosco.” (MM 2020, p. 125).

Portanto, precisamos criar essa simbiose, onde todos sejam beneficiados reciprocamente nessa  relação.

POR REDAÇÃO DO BLOG
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*DESAVISO: Créditos do Texto: L. CRUZ*

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